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Modalidade de Rodeio Bulldogging

POR: redatores da cavalus.com.br
FOTO: Divulgação/ProRodeo

Bulldogging é a modalidade de rodeio considerada a mais radical por consistir na derrubada de um garrote de cerca de 300 kg por um dos participantes. Mesmo sendo essa atividade sendo muitas vezes realizada todos os dias, em diversas propriedades e em diversos países para resgatar animais em fuga, com ocorrência de acidentes insignificante ou nula, ainda existe alguns preconceitos sobre essa modalidade.

Qual a origem do Bulldogging?

O Bulldogging, também conhecido como Steer Wrestling nos Estados Unidos, é uma modalidade praticada em dupla, na qual o cavaleiro precisa derrubar o garrote no menor tempo possível.

Historicamente, alguns dizem que sua origem se deu em 1930 por um fazendeiro chamado Bill Packett, que conseguiu capturar um boi seu que tinha fugido pulando sobre ele do cavalo, agarrando-o pelos chifres. Outros dizem que surgiu de alguns colonos que observavam como seus cachorros pegavam bois fugidos pulando sobre o pescoço do boi e levando-o ao chão.

Acredita-se, embora sem muita certeza, que a atividade tenha se originado nessa década de 1930, outos dizem que um grupo de colonos desenvolveu a técnica a partir da observação de como seus cães evitavam que bois fugissem segurando-os pelos pescoços e levando-os ao chão. 

No Brasil, o Bulldogging chegou em 1988 através dos irmãos Guilherme e Henrique Prata e Paulo José Manno. Esses foram os primeiros brasileiros a se dedicarem ao Bulldogging em Presidente Prudente, cidade localizada no interior de São Paulo, na arena do Parque Peão de Barretos.

Antes de mais nada, o auge foi durante a Federação Nacional do Rodeio Completo nos anos 1990. Inegavelmente, época em que o esporte ganhou popularidade no Brasil. Com o fim da FNRC no começo dos anos 2000, quem tomou à frente do Bulldog foi a Confederação Brasileira de Bulldog. Que, logo depois, tornou-se Associação Nacional de Bulldog.

Como é a prática do Bulldogging?

A modalidade é praticada por uma dupla que deve virar e derrubar um garrote no chão no menor espaço de tempo possível. Um dos cavaleiros deve cercar o animal, enquanto o outro tem a árdua tarefa de derrubá-lo. O competidor posicionado à direita faz o que se chama de esteira, que consiste em cercar o garrote impedindo o distanciamento. 

O cavaleiro posicionado à esquerda deve saltar do cavalo em movimento, agarrando os chifres do touro para conseguir derrubá-lo. É fundamental que haja sincronismo entre os dois cavaleiros, bem como a tarefa seja concluída no menor tempo possível. O animal tem cerca de 300 kg, algo que torna bastante desafiadora essa atividade. 

Comportamento do Peão

Por último, mas não menos importante, precisamos falar do comportamento dos competidores. Assim como em todos os esportes, os juízes precisam ser visto como autoridade e caso aconteça de um dos peões cometer qualquer tipo de desacato, o horse rider em questão será convidado a se retirar da competição.

Treinamento para praticar Bulldogging

Quem deseja se dedicar a esse esporte radical deve passar por um treinamento rigoroso, observando todos os tópicos de segurança. O mais recomendado é realizar treinamento com profissionais em um período entre seis meses e um ano. Os interessados podem receber indicações de centros de treinamento junto à Liga Nacional. 

A primeira etapa do treinamento consiste em ter contato com o garrote para entender a sua lógica, sabendo qual é a posição correta para derrubá-lo. Saber segurar e manter o boi parado no chão é crucial para evitar riscos para si mesmo e para o animal. O tempo necessário de treinamento varia de pessoa para pessoa, é muito importante concluir essa etapa tendo certeza de saber exatamente como resolver situações eventualmente delicadas. 

O boi da modalidade de Bulldogging

Os animais esporte de rodeio devem ser escolhidos a dedo para que possam cumprir o seu papel satisfatoriamente. Os bois utilizados na modalidade de Bulldogging, atualmente, são menores, de maneira que se tornou muito mais um esporte de técnica do que de força. Basicamente, foram realizados cruzamentos com foco em fazer com que os chifres despontem mais cedo, assim os animais utilizados podem ser menores, oferecendo menos resistência.

O cavalo do Bulldogging

Se você gostou da ideia de praticar Bulldogging, a dica é iniciar a busca por um cavalo adequado para essa tarefa. A raça mais indicada é a Quarto de Milha, pelo fato de que esses cavalos têm mais senso para lidar com os bois, assim como são mais dóceis e velozes. Trata-se de uma atividade que depende de ter o controle da situação, tanto no que diz respeito ao cavalo quanto ao boi.

Campeonato da Liga Nacional de Bulldogging

As provas desse, que é o mais importante campeonato de Bulldogging, são realizadas em centros de treinamentos localizados em São Paulo, com destaque para Rancho Bisturi em Vargem Grande do Sul; Bulldog Ranch em São José do Rio Preto; Fazenda Casa Branca em Indaiatuba, Prudenharas e Haras Regina em Presidente Prudente, entre outros. A regulamentação dessa modalidade é feita pela Liga Nacional de Bulldogging (LNB). 

Já conhecia o Bulldogging? O que acha desse tipo de modalidade mais radical nos rodeios? Deixe seu comentário e compartilhe em suas redes sociais!

Detalhes e regras

Para muitos especialistas, a origem da modalidade é com Pickett. Filho de ex-escravos, em 1989 Pickett entrou para o ProRodeo Hall of Fame. Em sua carreira dedicou-se a promover o rodeio e o esporte que ele criou. Tinha uma alma de artista. Fazia treinos diários a fim de melhorar sua técnica de pular nos chifres do novilho e derrubá-lo. Técnica que mais tarde foi apurada até tornar-se o esporte Bulldog que vemos hoje.

Mas outra corrente diz que o Bulldog nasceu de uma ideia de alguns colonos. Eles observaram como seus cachorros pegavam os bois fugidos, da mesma forma, pulando sobre o pescoço do boi e levando ele ao chão.

Por esse estilo ser semelhante a uma luta, seu nome em inglês é Steer Wrestling. Algo como 'luta contra o novilho'. Desse modo, faz menção aos movimentos da modalidade citados acima. A raça de cavalo mais apropriada, e comumente usada, é o Quarto de Milha.

O cronometro para quando o juiz valida a prova e baixa a bandeira. O tempo médio para essa ação é de 5 segundos. Caso não complete a prova, o conjunto recebe SAT – Sem Aproveitamento Técnico e são acrescidos 120 segundos ao seu tempo. As provas normalmente são feitas de três a cinco rounds e vence quem obter a menor soma de tempos.

Portanto, ganha quem fizer o menor tempo ou a menor soma de tempos em um evento. Além do SAT, quebra de barreira também penaliza o competidor e 10 segundos são acrescidos ao tempo.

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